os animais mais usados para praticas sexuais/ most commonly Animals used for sex

Um estudo com quase 500 homens que cresceram em áreas rurais do Brasil indica que 35% deles já fizeram sexo com animais, e que essa prática pode dobrar o risco de tumores no pénis. O estudo, coordenado por Stênio de Cássio Zequi, urologista do Hospital A.C. Camargo (SP), envolveu tanto homens sadios quanto portadores de câncer peniano. Entre esses últimos, o sexo com animais era mais comum (45% dos casos), enquanto 32% dos homens sem doença relataram esse fato.

"As relações sexuais com animais, no caso do câncer de pénis, são mais ou menos como o fumo para o câncer de pulmão. É claro que muita gente que fuma não tem câncer, mas o risco de ter a doença é muito maior nesse grupo", compara Zequi. Fumar, aliás, também é factor de risco no caso dos tumores penianos.

FOLCLORE
A pesquisa, publicada na revista especializada "Journal of Sexual Medicine", teve como inspiração inicial o fato de que populações urbanas quase não sofrem do problema. A grande maioria dos casos ocorre em regiões rurais pobres, tanto no Brasil quanto em países como Angola e Bangladesh.

"E há muito folclore sobre o tema na zona rural. Daí procurarmos homens, tanto sadios quanto doentes, com esse histórico", diz Zequi.

Os casos de sexo com animais foram descobertos por meio de entrevistas com os pacientes, feitas em hospitais de 12 cidades de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Acre e Paraná.
A maioria dos entrevistados relata ter adoptado a prática apenas na adolescência, dos 13 aos 18 anos, embora alguns tenham persistido nela por mais de 20 anos. "Parece ser algo que é feito mais por curiosidade e imaturidade sexual", afirma o urologista. Os animais mais citados eram éguas, seguidas por jumentas, mulas, cabras, galinhas e bezerras.

 A study of nearly 500 men who grew up in rural areas of Brazil indicates that 35% of them have had sex with animals, and that this practice can double the risk of tumors of the penis. The study, coordinated by Zecher Stênio of Cassius, a urologist at Hospital AC Camargo (SP), involved both healthy men and patients with penile cancer. Among the latter, sex with animals was more common (45% of cases), while 32% of men without disease reported this fact.

"Sexual relations with animals, in the case of penile cancer, are more or less as smoking for lung cancer. It is clear that many people who smoke do not have cancer, but the risk of having the disease is much higher in this group "compares Zecher. Smoking, incidentally, is also a risk factor in the case of penile tumors.

FOLKLORE
The research, published in the journal "Journal of Sexual Medicine," was inspired by the fact that initial urban hardly suffer from the problem. The vast majority of cases occur in poor rural regions, both in Brazil and in countries like Angola and Bangladesh.

"And there is much folklore about the topic in the countryside. Hence men seek both healthy and sick, with this background," says Zacher.

The cases of sex with animals have been discovered through interviews with patients, performed in 12 hospitals in the cities of Sao Paulo, Minas Gerais, Piaui, Maranhao, Rio Grande do Norte, Paraiba, Acre and Paraná.
Most respondents reported to have adopted the practice only in adolescence, from 13 to 18 years, although some have persisted in it for over 20 years. "It seems to be something that is done more out of curiosity and sexual immaturity," the urologist. The animals most frequently cited were mares, followed by donkeys, mules, goats, chickens and calves.

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